domingo, 15 de agosto de 2010

Decadência

Nessa vida em que tendemos ao fracasso
nesse mundo tão sem prazo e sem medida
nessa luta que começa já perdida
vejo o jogo, todos ganham quando eu passo

Nu, sem graça, represento outro palhaço
largos passos se aproxima a recaída
tudo acaba, desde amor até a bebida
danço louco nenhum ritmo no compasso

Neste rumo em que o passado passa adiante
como um sonho, cada vez mais delirante
sigo espanto ou desencanto? o passo hesita

Meu momento arrependido de existência
tudo fede à mais completa decadência
tudo corta, tudo sangra, tudo grita.

2 comentários:

  1. Nessa vida em que buscamos ao fracasso,
    nesse mundo com seus prazos e medidas,
    tudo acaba, desde amor a putaria.

    Neste rumo em que o passado é tão presente
    como um pesadelo, cada vez mais insistente
    Nem espanto... o desencanto é alforria.

    Meu momento arrependido de existência
    tudo fede à a suicídio e decadência
    tudo morre, tudo seca, tudo cala.


    Observação: Nem sei se pode fazer isso, mas o que eu quis foi simplesmente brincar com seu soneto através do que ele me passou. Como pude copiar sem nenhum tipo de licença sugiro que que use aqui também a licença Creative Crommons para evitar plagio. Um grande abraço e saudades, do amigo, Wellington Cruvinel

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  2. hehe,

    grande Tomate, ficou bem legal, curti a interação.

    esse negócio de plágio é complicado, né?! vou pesquisar sobre licenças e tals, mas não creio que haja muito a fazer, não.

    Grandabraço.

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