Lá dentro do caixão está meu velho
e agora já não posso ser o filho
Os pêsames ressoam estribilhos
repetem-me pesares e conselhos
Meu pai lá no caixão está defunto
Nem é ele que está, já nem existe
E eu sinto... O que que eu sinto? Estarei triste?
Estou pior que triste, eu morri junto.
Tá dentro do caixão, termina o cara
Que mais zelou por mim nesse planeta
e concedeu bem mais do que o gameta
e agora o mundo muda e desampara
Está morto e encerrado, acaba o homem
um corpo que se enterra e os vermes comem.
emudecente e belo!
ResponderExcluirum beijo daqui.
É, MM.
ResponderExcluirEsse poema me foi diferente, neste quando acabei estava triste. Mas também foi bom fazê-lo, que é tudo complicado. Ou sou eu. hehehe
Muito grato, sempre, você sabe.
Beijo.