quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Amo-te II

Amo-te tanto, mesmo insano aceito
E a violência do teu sentimento
Te deixa bobo, raciocínio lento
Que me precisas do lado no leito

Intensidades são nossos defeitos
E o teu domínio define o momento
Amo-te tanto que a mim arrebento
e não há fuga nem volta, suspeito

Amo-te, creio, pois me poste algemas
E te encarceras, medidas extremas
E me sustentas como fosse um vício

E porque espero carinhos e penas
E insanidades são coisas pequenas
Amo-te tanto que inda morro disso

5 comentários:

  1. gostei muito desse, amar de vício é muito bom!

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  2. eu gosto ainda mais deste do que do 1.
    beijo, viu? ;)

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  3. cadê o outro poema que estava aqui ontem? eu pretendia soneticamente respondê-lo. ;)

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  4. Larissa e MM,

    Fico feliz e orgulhoso com as visitas e comentários.
    Beijos.

    (MM, tá reposto, já! Adivinha o que estou lendo?) ;)

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