domingo, 12 de setembro de 2010

Tempos

Inexoravelmente o tempo esquece
e a memória envelhece perde o viço
imagens antes muito mais que isso
desbotam em conjunto co interesse

é quase como o eterno nos dissesse
que nosso senso é frágil quebradiço
e fica nalgum limbo movediço
que a cada novo olhar outro parece

os sonhos são carentes de futuro
e juras proferidas no passado
se furtam nas vontades de presente

pretérito se esconde atrás de um muro
desejo em si percebe o estar fadado
ao frio que no tempo se pressente.

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