Como aquele prazer além do intenso
que calafria a espinha eriça pêlos
querer senti-lo e mais sonhar retê-lo
requer sido ordinários outros tempos
como doce que chega arrebentando
percepções como fosse inda mais doce
e sempre mais potente em maior dose
perdendo qualquer pose sem descanso
a queda livre eterna neste abismo
o corpo todo aceso já sem corpo
a lógica engolida em fantasias
pior que desconforto tal lirismo
um cismo engole um cético está morto
cruel eternidade me diria.
Não me canso de ler você, sabia?
ResponderExcluirTô lhe devendo o livro, mas mando em breve.
1 beijo daqui.
A eternidade e mais um dia, lembrei de um conto que li, e, assim como teu poema, me fez viajar 'queda livre no abismo'.
ResponderExcluirBelo soneto, poeta.
Abração.
------------
Parabéns pelo espaço, vai ser parada obrigatória, é certa, em busca de inspiração!
Muitíssimo grato, gentes.
ResponderExcluirMárcia, te devo montões de agradecimentos, inclusive pelo blog, que não começaria sem seu empurrão.
Dhenova, feliz que só com a presença, e acompanhando também os seus trabalhos vários, impressionado.
Beijos.