quinta-feira, 29 de julho de 2010

costume

podia que essa dor nem fosse minha
quem dera aquela festa alucinada
prefiro minha pena àlguma espada
e nem o meu conselho Tina tinha

te juro não cantei minha vizinha
jamais que aplaudiria essa tourada
e cheia de deveras e enroscada
embora atroz tempesta um vento alinha

quisera que essa dor só fosse sua
talvez se nua a moça eu não estava
jamais na poesia pena alguma

achei a noite linda estrela e lua
jurava que domina mira escrava
por mais seja ruim ‘cê se acostuma

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