Oprimidos, pois faltantes paz e encanto
entretantos nos fazendo tão falantes
os minutos rastejando, cada instante
demorado, tudo lento por enquanto
Tudo pronto, desde o vinho ao andamento
da cantiga, mas a pele displicente
olhos, boca, tudo atento e nada sente
por enquanto tudo estanque, tudo lento
Par perfeito se perdendo no compasso
cada passo mais afasta, mais perdidos
ensaiados, desde a pose até o gemido
mas o enredo se esboroa, tudo lasso
Nosso corpos fazem cena quase tristes
porque encanto, por enquanto não existe.
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