Achei que ela estivesse já no papo
do nada então sumiu a poesia.
Procuro-a. Você sabe onde andaria?
Está cuspindo abelha? Engole sapos?
Tortura-me a pergunta: em que buraco
está? Por que razão se esconderia?
Ressaca, está doente da folia?
Não tem mais paciência, encheu o saco?
Será que onde ela está não tem correio?
Será que ela não abre mais o e-mail?
Será que se escondeu numa caverna?
Não sei por que sumiu, como abduzida,
mas nunca teve instinto suicida...
Não creio que está morta, acho que hiberna.
Olá, poeta!
ResponderExcluirVi suas poesias no livro da Belacop e gostei bastante! Vi o endereço do blog nas últimas páginas e resolvi visitar. Sem dúvida, näo é tempo perdido!
Parabéns pelos versos e pelo concurso.
Um abraço,
Mao.
Poxa, muitíssimo grato, Mao. Acabo de pegar o livro para conferir, e li novamente "Ao sorriso da bailarina" e "Poética antítese", belos trabalhos.
ResponderExcluirAbraço,