fixa os olhos no petróleo
para nossos carros
mais lama derrame
enquanto invade a Tailândia
um outro tsunami
(mas isso é raso, lógica simplista
montando uma equação de perda e ganho
o mundo é pra você o mesmo estranho
embora seu tamanho salte à vista)
degelo se faça
desabe desde a Antártica
até nossa taça
floresta se queime
decerto algo se preserva
no vídeo game
(de novo impera a lógica mais rasa
desastres surgem junto do argumento
perdido entre mentiras e lamentos
seu mundo nem parece a minha casa)
há centro e limite
relembre a fúria do tempo
ao nosso apetite
espasmo daqui
faz votos de terremoto
e vai ao Haiti
e espera que sejamos sustentáveis
mas sermos destrutivos, descartáveis
faz parte dessa estranha natureza)
Olá Nilson!
ResponderExcluirNao pude deixar de ler e de elogiar pelo lindo poema!
Reparando nas estrofes feitas em decassílabos heróicos também, aliás, muito belas com uma ótima finalização!
Bem, convido-o a me fazer uma visita e, se lhe agradar, proponho uma troca de links entre nossos blogs para firmarmos contato.
abs
Leonardo Dognani
www.florestadeversos.wordpress.com
Oi, Nilson.
ResponderExcluirTecnicamente teu texto foi muito bem definido por Leonardo Dognani além de contextualmente estar muito bem colocado!
Beijos.
Agradecido pela leitura, Leonardo. Vou visitá-lo.
ResponderExcluirAbraço.
Elisa, muito grato pela presença.
Beijo.