O dia foi-se tarde sem ter sido
notado pra futuros calendários
Um dentre tantos outros, ordinário
na média e sem remédio – já perdido
(é madrugada, amigo, nada nega
não sinta ansiedade nem tristeza)
A noite é mais culpada quando parte
o céu em cinza, anil e cor-de-rosa
A noite é sintonia mais dolosa
plantando seu the end em cada start
(é madrugada e tudo é permitido
mas cada passo é falso e vigiado)
É madrugada, amigo, na bodega
E as cobras que se escondam pelos cantos
Aqui são todos sóbrios, sábios, santos
E não se quebram copos, tratos, regras
(é madrugada e cedo sem apartes
Que o dia já vem vindo renovado)
é isso aí...e caiu hoje bem...
ResponderExcluirbjbjbj
(tem poema novo lá no meu bloguinho)
Gostei muito muito...beijo poeta.
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