ficar puxando o saco? ah, mano, pára
sei bem o quanto amigo é coisa rara
nos dedos de uma mão faço o resumo
à falsidade nunca me acostumo
safado tirand' onda co'a mi'a cara
o sangue ferve, truta, o coração dispara
e perco a paciência, o ritmo e o prumo
podia estar matando, estar num furto
mas fico aqui de boa, véi, eu curto
botar minhas bobagens num papel
no mais fundo da mente eu sou favela
e enquanto a outra é longe, etérea e bela
a minha musa é boa e dança créu
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