A cidade cede luzes, cede asfalto
a seus ratos e baratas, sua elite
Requebrando um pé descalço um salto alto
altos brados, vai cantando o novo hit
A cidade pede grana, teme assalto
violenta, e que ninguém desacredite
Litorânea, lá da serra, do planalto
pisa fundo, passa muito do limite
Bebe todas, passa a noite inteira insone
e amanhece criticando a vizinhança
A cidade, perna fina e silicone,
quer memória, quer notícia e confiança
Muito embora peça nome e telefone
a cidade não te espera nem te alcança.
Gostei muito deste poema e das imagens que usa para dizer a cidade.
ResponderExcluirSandrio, muito grato pela visita.
ResponderExcluirConheci o seu blog "A alma e a rosa", bem bacana.
Grandabraço.