O tempo, que atravessa e queima pontes
é o mesmo que, saudoso, se arrepende
do novo, vendo a glória no horizonte
do velho, desprezado no presente
O tempo, que não cura nem responde
é o mesmo que alivia e se resolve
no novo, quando sonha e voa longe
no velho, quando saca seu revólver
O tempo, que nos bate de porrete
é o mesmo em que o pecado se comete
no novo, quando estende seu tapete
no velho, quando o efêmero derrete
no novo, porque tempo é sabonete
no velho, porque o tempo é um pivete
Olá,meu companheiro de alma artística, que numa leve bofetada acorda meus devaneios para fluir nos teus. Senti este teu poema como se fosse a árvore do fruto da ciência. Nilson, tu és a luz que antes foste sombra. Obrigado pelo talento que nos serve.
ResponderExcluirteu amigo, sempre, Moisés.
"Antes fostes sombra" é proposital e significativo.
ResponderExcluirValeu. Abraço.
Salve, salve, Moisés!
ResponderExcluirMuito bom vê-lo por aqui. Precisamos encontrar pra botar a conversa em dia.
Grandabraço, brou.