O tempo, que atravessa e queima pontes
é o mesmo que, saudoso, se arrepende
do novo, vendo a glória no horizonte
do velho, desprezado no presente
O tempo, que não cura nem responde
é o mesmo que alivia e se resolve
no novo, quando sonha e voa longe
no velho, quando saca seu revólver
O tempo, que nos bate de porrete
é o mesmo em que o pecado se comete
no novo, quando estende seu tapete
no velho, quando o efêmero derrete
no novo, porque tempo é sabonete
no velho, porque o tempo é um pivete
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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