Agora é tarde,... Inês, assassinada,
não intercederá por vossas vidas,
vossas mortes serão mais merecidas
do que meu triste fado sem a amada
Pagar-me-eis com sangue a vil cilada
enquanto fingis face arrependida,
porém sabendo justa mi’a medida
- vosso castigo excede? Nunca, em nada!
Antes beijai a mão da esposa minha
Ajoelhai! – mesuras à rainha!
vosso tremor o fio da espada aborta
E súplicas direis por vossas sortes?
Tivésseis vinte vidas, vinte mortes
ganharíeis, pois eis, ...Inês é morta.
domingo, 27 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Perdendo
Já perdi alguns amigos. Para a religião, a política, os excessos, o crime, a distância, a morte.
Piadas, também já perdi algumas.
Piadas, também já perdi algumas.
O espaço da poesia
Kleider voltava da faculdade, meia noite no máximo, quando pensou num poema. Com sua urgência peculiar, resolveu escrever sentado ao meio-fio, quando a viatura surge e o policial o aborda:
- Que tá fazendo?
- Poesia – responde simples.
- Então deixa eu ver...
Pega o caderno, lê os primeiros versos...
- Então o cara é poeta?! Levanta, mão na cabeça...
- Que tá fazendo?
- Poesia – responde simples.
- Então deixa eu ver...
Pega o caderno, lê os primeiros versos...
- Então o cara é poeta?! Levanta, mão na cabeça...
sábado, 12 de junho de 2010
consumo
é fome de ti o enredo
sem garfos, colher nenhuma
nem etiqueta eu concedo
amor aqui se consuma
sem garfos, colher nenhuma
nem etiqueta eu concedo
amor aqui se consuma
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