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Procurar o inteligível
mesmo vendo estranho o óbvio
eu em mim, inteiro e móvel
meu tamanho, peso e nível
medo franco, gosto horrível
credo, vício, magistério
meio raso, mais aéreo
do que ponte ou precipício
Feito pausa, um instertício
entre o voo e meu critério.
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domingo, 24 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Das guerras
Pois toda guerra é santa e nunca falha
e, nela, cada dia é oito anos
Os magos invocando Rudianos
Valquírias nos trabalhos pós-batalha
Pois toda guerra é santa e glorifica
a vilania, o ódio, o fogo, os danos
Os dentes de dragão são espartanos
Ogum ou Azazel vão dando as dicas
Pois toda guerra é santa e salva o mundo
do tédio, do pecado ou da preguiça
É Macha celebrando sua missa
defronte do inimigo moribundo
Pois toda guerra é santa e faz milagres
mandando para o inferno o povo herege
É Palas quem devasta, Marte rege
e determina a Morte se propague
Pois toda guerra é santa e se abençoa
com força, com coragem e esperança
Odin certeiro atira sua lança
Caronte leva os corpos de canoa
Pois toda guerra é santa e pacifista
Disposta a concessões e sacrifícios
Andarta se esbaldando nos seus vícios
É Camulus com sede de conquista
Pois toda guerra é santa e poetisa
Versada nas vontades desta Terra
E em todo panteão há deus da guerra
que é santa, nosso medo a canoniza.
e, nela, cada dia é oito anos
Os magos invocando Rudianos
Valquírias nos trabalhos pós-batalha
Pois toda guerra é santa e glorifica
a vilania, o ódio, o fogo, os danos
Os dentes de dragão são espartanos
Ogum ou Azazel vão dando as dicas
Pois toda guerra é santa e salva o mundo
do tédio, do pecado ou da preguiça
É Macha celebrando sua missa
defronte do inimigo moribundo
Pois toda guerra é santa e faz milagres
mandando para o inferno o povo herege
É Palas quem devasta, Marte rege
e determina a Morte se propague
Pois toda guerra é santa e se abençoa
com força, com coragem e esperança
Odin certeiro atira sua lança
Caronte leva os corpos de canoa
Pois toda guerra é santa e pacifista
Disposta a concessões e sacrifícios
Andarta se esbaldando nos seus vícios
É Camulus com sede de conquista
Pois toda guerra é santa e poetisa
Versada nas vontades desta Terra
E em todo panteão há deus da guerra
que é santa, nosso medo a canoniza.
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